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Reajuste no plano de saúde: por que acontece e como diminuir os custos?

O reajuste no plano de saúde empresarial costuma ser motivo de preocupação nas organizações, já que nem sempre consegue acompanhar a receita que entra. 

Nos últimos anos, esse acréscimo tem ficado cada vez maior. Em 2016, tivemos um aumento de 16,7%. Em 2017, 17,2%. Em 2018, 19%.

Tal valor é autorizado, anualmente, pela ANS (Agência Nacional de Saúde), para fazer jus à inflação e aos demais critérios estabelecidos. Mas como saber até onde vai o direito das operadoras? E quais práticas adotar, na empresa, a fim de evitar prejuízos? 

Continue a leitura e descubra a melhor forma de lidar com isso!

Quais os critérios para o reajuste?

Por lei, as operadoras podem seguir alguns critérios, a fim de estabelecer o reajuste. Eles são os seguintes.

Reajuste anual

Como o próprio nome diz, é feito de ano em ano, e a alteração ocorre na data de aniversário da contratação. No caso do plano de saúde empresarial, a ANS acompanha a negociação entre a empresa e as operadoras. Aqui, pode haver, ainda, algumas regras diferentes para contratos com menos de 30 beneficiários. 

Reajuste por fixa etária

Esse tipo de reajuste acontece pela faixa etária do beneficiário, que é a avaliada de acordo com a probabilidade que ele venha a utilizar os serviços médicos. A lógica é que com o avançar da idade, a pessoa comece a ter mais necessidades, demandando maiores gastos.

Reajuste por sinistralidade

Aqui o aumento acontece devido à grande quantidade de procedimentos e atendimentos feitos por todos os beneficiários, em um período de tempo.

Por que acontecem reajustes no plano de saúde?

Existem alguns motivos para esses reajustes anuais, como os seguintes.

Inflação médica

É um indicador que mostra a variação dos custos relacionados à saúde e é um dos principais utilizados na conta do reajuste. Nesse ano de 2019, o Brasil foi eleito como o 3º país no ranking das maiores inflações médicas do mundo, ficando atrás da Venezuela e da Argentina.

Atualizações no rol mínimo de procedimentos (ANS)

Constantemente, a ANS atualiza o rol de procedimentos que as operadoras não podem negar realizar. São intervenções e remédios de alto custo, o que influencia no aumento das mensalidades aos beneficiários.

Aumento break even

Isso tem a ver com a sinistralidade, que estabelece uma relação entre a despesa médica e o prêmio. Em uma sinistralidade negativa, os gastos com despesas médicas são maiores.

Para haver um ponto de equilíbrio (ou break even), a média deve ficar nos 70%. Ou seja, a cada R$100 pagos pela empresa, o gasto médico deve ficar em até R$70 reais.

O que fazer para prevenir e reduzir os gastos?

Assim, vimos que existem fatores internos, na organização, que influenciam no reajuste no plano de saúde. Para evitar um aumento grande, é possível adotar os seguintes procedimentos.

Estimular a coparticipação

Na coparticipação, as mensalidades são mais baixas que o usual. Em contrapartida, os beneficiários pagam um valor (definido pela própria operadora) cada vez que fizerem algum procedimento. É vantajoso, principalmente, para quem não tem alguma doença pré-existente, que obrigue a ida contínua a hospitais e consultas. 

Implementar uma gestão com foco na saúde

O foco na saúde deve fazer parte dos objetivos estratégicos empresariais, para que o RH consiga implementar ações em prol do bem-estar. Clima e cultura, por exemplo, precisam estar alinhados com essas definições. 

Ter um relatório sobre os funcionários que mais utilizam os serviços médicos e saber da existência de alguma condição de saúde também facilitam o processo. 

Outra ideia é ter, dentro da própria organização, um ambiente de atendimento rápido, para que o funcionário seja atendido em caso de mal estar. Ter um médico para uma assistência prévia pode diminuir o uso do plano.

Investir em ações de prevenção e de uso consciente

É importante que os funcionários tenham a consciência de que o uso frequente do plano pode influenciar no aumento, para que, assim, as idas a médicos aconteçam quando realmente precisarem. 

Estimular cuidados preventivos e adotar programas com foco na saúde, dentro do ambiente empresarial, também são boas opções, nesse sentido.

Investir em ergonomia e segurança do trabalho

Muitas vezes, o ritmo de trabalho deixa os colaboradores mais propensos a desenvolver doenças ocupacionais, como dermatites, LER, DORTs. Acidentes de trabalho, da mesma forma, podem ser evitados, ao adotar procedimentos de segurança. É recomendado ficar atento à normas para cada tipo de empresa e profissão. 

Importante, também, ter atenção quanto ao clima organizacional, já que pode desencadear disfunções emocionais, como depressão, ansiedade, burnout etc.

Realizar exames periódicos completos

Também é recomendado incentivar a realização anual de exames clínicos, a fim de ter doenças reconhecidas ainda em fase inicial, não demandando um tratamento longo.

O reajuste no plano de saúde empresarial já é algo esperado a cada ano. No entanto, com as sugestões dadas, é possível amenizar os valores cobrados. Sendo assim, a empresa tem um papel fundamental nessa conscientização.

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